Os comentários de Danica Patrick, nos quais afirmou que Verstappen “só vence por sorte”, provocaram uma acalorada controvérsia no mundo da Fórmula 1. Ela declarou, em particular, que Verstappen “só vence por sorte”, causando um verdadeiro terremoto na comunidade internacional do automobilismo.

A ex-pilota da IndyCar e da NASCAR é conhecida por suas opiniões francas, mas poucos esperavam que ela atacasse Verstappen tão diretamente. Patrick afirmou que o sucesso dele foi superestimado, sugerindo que as circunstâncias, e não o talento, muitas vezes desempenharam um papel maior em suas vitórias.
Segundo Patrick, o domínio de Verstappen nas últimas temporadas se deve mais ao desempenho superior do carro da Red Bull e à estratégia da equipe do que a qualquer genialidade excepcional ao volante. Seus comentários levantam a questão de se os fãs e a mídia superestimaram sua reputação.
Embora reconhecendo o talento de Verstappen, Patrick salientou que muitos outros pilotos poderiam alcançar resultados semelhantes com o mesmo carro e apoio. “Ele é bom, mas não é imbatível”, teria dito ela em uma entrevista que rapidamente viralizou.
A reação foi imediata e intensa. Os fãs de Verstappen, conhecidos por seu fervor e número, inundaram as redes sociais com mensagens de apoio ao campeão holandês, acusando Patrick de inveja e desrespeito a um dos pilotos mais consistentes do esporte.
Alguns analistas de F1 descreveram seus comentários como uma tentativa de chamar a atenção, salientando que a consistência, a precisão e a capacidade de Verstappen de lidar com a pressão foram comprovadas ao longo de várias temporadas, independentemente das condições da pista ou das dificuldades técnicas.

No entanto, outros encontraram alguma verdade na crítica de Patrick, observando que a Fórmula 1 sempre foi um esporte onde o desempenho do carro muitas vezes determina os resultados, e que o domínio atual de Verstappen é auxiliado pela notável vantagem técnica da Red Bull.
Este debate reacendeu a eterna questão na F1: o sucesso depende mais do piloto ou do carro? A declaração de Patrick reacendeu as discussões sobre a parcela de mérito devida aos campeões quando pilotam máquinas claramente superiores às dos seus concorrentes.
Os apoiadores de Verstappen argumentaram que o talento continuava sendo o fator determinante. Eles alegaram que, embora muitos pilotos tivessem carros competitivos, poucos conseguiram manter tal domínio sob pressão, evitar erros custosos e otimizar seu desempenho com tanta consistência quanto Verstappen.
A controvérsia também gerou reações de outros pilotos e comentaristas. Alguns defenderam o direito de Patrick de expressar sua opinião, enquanto outros criticaram o momento escolhido, argumentando que tais declarações apenas dividem os fãs em vez de enriquecer os debates sobre o esporte.

Na Holanda, país natal de Verstappen, essas declarações provocaram indignação, com a mídia descrevendo os comentários de Patrick como “desrespeitosos” e “ignorantes”. Vários jornalistas holandeses relembraram o público das temporadas excepcionais de Verstappen e de suas performances impecáveis em condições extremas.
Nos Estados Unidos, alguns fãs de automobilismo apoiaram a visão de Patrick, argumentando que a F1 frequentemente eleva certos pilotos ao status de “intocáveis”, ignorando a influência da tecnologia e do domínio da equipe nos resultados, muito mais do que o talento do piloto por si só.
Patrick, por sua vez, manteve-se firme, esclarecendo posteriormente que seus comentários não eram pessoais, mas sim uma tentativa de questionar a forma como os fãs percebem a excelência na Fórmula 1 moderna. Ela argumentou que o debate honesto é necessário para manter a transparência e a autoconsciência no esporte.
Ela esclareceu ainda que sua frustração não era direcionada a Verstappen como pessoa, mas à maneira como o ecossistema da F1 tende a supervalorizar os campeões, enquanto desvaloriza aqueles que alcançam desempenhos admiráveis com carros menos competitivos.
Especialistas observaram que os comentários de Patrick refletem um sentimento crescente entre os fãs de que as temporadas recentes da F1 se tornaram previsíveis, com um piloto e uma equipe dominando quase todos os fins de semana de corrida sem qualquer competição real.

A equipe de Verstappen, no entanto, rejeitou as críticas. Fontes próximas ao piloto da Red Bull indicaram que ele permaneceu focado em seus objetivos nas pistas e deu pouca atenção às controvérsias fora das pistas ou às especulações da mídia sobre seu legado.
O chefe da equipe, Christian Horner, teria respondido elogiando o profissionalismo e a dedicação de Verstappen, enfatizando que nenhuma “sorte” pode explicar o domínio consistente que ele demonstrou em vários campeonatos.
Dentro do paddock, as opiniões permanecem divididas. Alguns especialistas acreditam que os comentários de Patrick destacam a inveja que muitas vezes cerca os principais atletas, enquanto outros os veem como uma crítica pertinente ao crescente desequilíbrio entre equipes e pilotos na F1.
Embora a controvérsia persista, muitos fãs reconhecem que ambos os lados têm um pouco de verdade: a extraordinária carreira de Verstappen se baseia tanto em seu talento quanto em seu carro, um equilíbrio que define a Fórmula 1 desde sua criação.
Em última análise, a controvérsia gerada pelos comentários de Danica Patrick reacendeu o debate internacional sobre o que realmente define a excelência no automobilismo: talento puro, o carro perfeito ou a combinação ideal de ambos? Seja qual for a resposta, esse debate garante que a Fórmula 1 continue tão emocionante e imprevisível fora das pistas quanto dentro delas.
