Danica Patrick, a ex-pilota de IndyCar que se tornou comentarista polêmica na Fórmula 1, soltou uma bomba recente ao criticar abertamente vários pilotos famosos. Em uma entrevista ao vivo no Sky Sports F1, ela disparou contra Lando Norris, chamando-o de “superestimado” em relação às suas performances reais na pista. A declaração veio logo após a vitória de Norris no GP do México, em outubro de 2024, quando ele finalmente quebrou a sequência de Max Verstappen.

Para Danica, as conquistas de Norris não passam de sorte passageira. “Ele só ganhou por sorte”, disse ela, com tom irônico, questionando se o britânico da McLaren realmente merece o hype ao redor de seu nome. Patrick, conhecida por sua franqueza, estendeu as críticas a outros nomes como Charles Leclerc e até Lewis Hamilton, alegando que muitos sofrem de “inflação de ego” sem resultados consistentes.
A comunidade da F1 reagiu com fúria imediata. Nas redes sociais, hashtags como #DanicaErrada e #DefendaLando explodiram em minutos. Fãs britânicos, em particular, defenderam Norris, destacando suas poles e pódios em 2024. Analistas como Martin Brundle chamaram a opinião de “desrespeitosa”, enquanto ex-pilotos como Jenson Button expressaram confusão ao vivo.
A onda de revolta se espalhou rapidamente para fóruns como Reddit e X (antigo Twitter). Usuários postaram memes comparando Patrick a um “troll de IndyCar invadindo a F1”. Um torcedor escreveu: “Danica acha que Norris é sortudo? Ela que pilote um McLaren e veja se sobrevive”. A repercussão chegou a envolver patrocinadores, com a McLaren emitindo uma nota sutil de apoio ao seu piloto.

Lando Norris, sempre calmo sob pressão, não deixou passar em branco. Apenas 10 minutos após a transmissão, ele postou no X: “Obrigado pela ‘análise’, Danica. Vou continuar correndo e deixando a pista falar. #LandoNorris”. O tweet viralizou, acumulando milhões de curtidas e reforçando sua imagem de gentleman da F1. Norris, que terminou 2024 em segundo no campeonato, usou o episódio para motivar sua preparação para 2025.
No contexto da temporada 2024, as palavras de Patrick soam ainda mais chocantes. Norris venceu quatro corridas, incluindo Miami e Zandvoort, e ajudou a McLaren a conquistar o título de construtores após 26 anos. Críticos como Danica ignoram que, apesar de erros iniciais, ele superou Verstappen em várias qualificações. Sua consistência cresceu, com pódios em 15 das 24 etapas.
Danica Patrick, por sua vez, tem histórico de opiniões divididas. Como única mulher a vencer uma corrida de IndyCar, em 2008, ela ganhou respeito no automobilismo americano. Mas na F1, suas análises frequentemente geram polêmica. Em maio de 2025, durante o GP de Miami, fãs pediram sua demissão após comentários sobre o “carro imperfeito” de Norris, quando a McLaren dominava.
Agora, em novembro de 2025, com a temporada se aproximando do fim, o episódio ressurge. Norris briga pelo título contra o companheiro Oscar Piastri, e as críticas de Patrick alimentam narrativas de rivalidade interna na McLaren. Zak Brown, CEO da equipe, reafirmou que não há favoritismos, preferindo perder o campeonato a repetir escândalos como o de 2007 com Hamilton e Alonso.
A declaração de Danica também tocou em temas maiores, como o machismo velado no esporte. Alguns defensores argumentam que ela é alvo fácil por ser mulher em um meio dominado por homens. No entanto, a maioria vê hipocrisia: Patrick elogiou Norris em dezembro de 2024, prevendo-o como campeão de 2025, mas agora o diminui. Essa contradição enfraquece sua credibilidade.

Enquanto isso, a F1 segue fervendo. Com o GP de São Paulo neste fim de semana, Norris busca pontos cruciais. Sua resposta rápida mostra maturidade; aos 26 anos, ele evoluiu de “eterno vice” para contender real. Patrick, comentando de Las Vegas, pode esperar mais backlash se insistir no tom.
O impacto na comunidade vai além do imediato. Podcasts como “Beyond the Grid” dedicaram episódios ao tema, debatendo se críticas assim ajudam ou atrapalham o crescimento da F1. Jovens fãs, inspirados por Norris, veem nele um ídolo acessível, contrastando com a visão cínica de Patrick.
Em resumo, a frase “ele só ganhou por sorte” ecoa como um tiro no pé para Danica. Ela expôs divisões na mídia da F1, mas fortaleceu Norris. Com 2025 terminando em alta para a McLaren, o britânico prova na pista que sorte é para perdedores – ele constrói legado com talento puro.
A polêmica lembra que a F1 não é só velocidade, mas também narrativas humanas. Danica Patrick, querendo ou não, deu a Norris mais um capítulo heroico. E enquanto os motores roncam em Interlagos, o mundo assiste: sorte ou genialidade? A resposta vem das quatro rodas.
